Legalizar mota de cross

Boa tarde,

Vim aqui abrir um tópico porque tenho já tive a pesquisar no forum e a informação relativa a isto é muito contraditória.

Gostava pedir informação que já tentou matricular ou matriculou uma mota de enduro usada que estava sem matricula, mas queria mesmo a opiniao que alguem que tentou porque a maior parte das pessoas diz que nem vale a pena tentar que é um processo burocrático e caro, mas eu gostava de ser especifico isto porque tentei informar-me junto do imtt :

http://www.imtt.pt/sites/imtt/portugues/veiculos/matriculas/veiculosusados/ciclomotores/paginas/matriculaciclomotoresmotociclosusados.aspx

E a verdade no caso de a mota ser nacional e o modelo ser homologado (neste caso uma rmz 450 de 2012) parece não ser assim tão complicado, há excepção claro de toda a burocracia.


Alguem com alguma experiença nisso me pode dar uma ideia dos passos a dar de para onde ligar ou dirigir-me?

Cumps

Boas

A minha experiência foi a seguinte.
Eu comprei em 2011 uma Yamaha YZ250F usada de 2003 e na altura o proprietário na venda, forneceu-me a factura recibo de compra da mota.
Quando decidi matricular, simplesmente me dirigi a um concessionário da marca e com o documento, disseram-me que bastava perguntar a loja que tinha vendido a mota, que não era a mesma onde me dirigi, para perguntar se autorizava o pedido, e também me informou que a mota estava na lista de motas homologadas pela Yamaha em Portugal, por isso dava para matricular.
Apesar de a mota na altura já ter 8 anos, como reunia todas a condições, foi possível pedir matricula, neste caso ficou com matricula de 2011, apesar de ser um modelo de 2003.
O concessionário onde me dirigi tratou de tudo e na altura paguei 339€, matricula na mão.
Espero ter ajudado, mas se tiveres mais algumas duvidas estou disponível.

LUIS QUINTA escreveu:

Boas

A minha experiência foi a seguinte.
Eu comprei em 2011 uma Yamaha YZ250F usada de 2003 e na altura o proprietário na venda, forneceu-me a factura recibo de compra da mota.
Quando decidi matricular, simplesmente me dirigi a um concessionário da marca e com o documento, disseram-me que bastava perguntar a loja que tinha vendido a mota, que não era a mesma onde me dirigi, para perguntar se autorizava o pedido, e também me informou que a mota estava na lista de motas homologadas pela Yamaha em Portugal, por isso dava para matricular.
Apesar de a mota na altura já ter 8 anos, como reunia todas a condições, foi possível pedir matricula, neste caso ficou com matricula de 2011, apesar de ser um modelo de 2003.
O concessionário onde me dirigi tratou de tudo e na altura paguei 339€, matricula na mão.
Espero ter ajudado, mas se tiveres mais algumas duvidas estou disponível.

Obrigado Luis pelo seu testemunho, pois não pareceu assim tão complicado.

Tenho só umas questões você tinha a factura original da mota no meu caso tenho apenas a declaração de venda mas como a mota é de 2011 calculo que não seja assim tao complicado obter a factura. Teve de fazer alguma inspeção por causa das luzes espelhos e piscas?

Vou tentar então encontrar um concessionário suzuki e perceber o quais os documentos que tenho de fazer ou se é eles me conseguem fazer esse trabalho.


Cumps

Não tive que fazer absolutamente teste nem vistoria, nada, pedia a matricula e já está.
Se não tens a factura, acho que consegues na mesma, só dá mais uma chatice que é, com o número do quadro, contactar o importador e rezar que consigam dizer quem a vendeu. Depois só te resta contactar essa loja e pedir o favor de imprimir uma segunda via do recibo ou até mesmo pedir a dita matricula.
Só me esqueci de dizer que vais ter de preencher um modelo do IMTT que consegues na net, no meu caso foi o concessionaria a ceder esse modelo, que não te sei dizer qual é.
O que te posso dizer é, quando há boa vontade consegue-se quase tudo.

Viva,

Li os posts atrás e como praticante de enduro gostava apenas de esclarecer uma questao: a mota poderá ser matriculada, e feito o seguro e imposto. E luzes de farol, stop, presença e piscas?... E reflector? E matrícula do tamanho homologado? E indicador de piscas ligados? E indicador de máximos? E bateria para ligar isto tudo?... E espelhos?... Tudo isto para dizer que aos olhos de agentes de autoridade mais exigentes, de pouco servirá ter a mota matriculada.

Um abraço e boa sorte pois, com sorte, poderás nunca ter de mostrar documentos.

Tiago

Boas. Estava de passagem e achei interessante este tópico. Também estou na mesma situação. Não tenho mas é o recibo da venda porque comprei a um particular. E ele não tem já o recibo da venda nem nada porque a mota é de 2001. O que posso fazer alguém me pode ajudar? Já mandei um mail para a honda mas não me dizem nada.
Cumps

Tiago_Monteiro escreveu:

Viva,  

Li os posts atrás e como praticante de enduro gostava apenas de esclarecer uma questao: a mota poderá ser matriculada, e feito o seguro e imposto. E luzes de farol,  stop,  presença e piscas?... E reflector? E matrícula do tamanho homologado? E indicador de piscas ligados? E indicador de máximos? E bateria para ligar isto tudo?... E espelhos?... Tudo isto para dizer que aos olhos de agentes de autoridade mais exigentes, de pouco servirá ter a mota matriculada.

Um abraço e boa sorte pois, com sorte, poderás nunca ter de mostrar documentos.

Tiago

Para ficar esta questão mais esclarecida, na minha opinião prefiro apanhar uma multa por não ter espelhos, piscas e mais essa paneleirisses todas, do que ficar com a mota apreendida na hora ou pior ter um acidente na estrada e ser culpado mesmo não a tendo
Quanto ao Pedro Abrantes, na minha opinião acho que deverias estabelecer primeiro um contacto por telefone o mesmo pessoal e tentar resolver esse assunto.
A factura de compra é um comprovativo de que a mota está em mãos de pessoas sérias, pois uma roubada poderia ser matriculada e assim facilmente mudava de dono legalmente ...é que pelo número de quadro é uma informação mais vaga, pelo menos no caso de furto.
Outra solução é o antigo dono entrar ele próprio com o stand de venda e tentar ou pedir uma segunda via do recibo de compra ou tentar persuadir o vendedor a dar andamento ao processo.