Legalização para circulação em estrada

Caros amigos,

Um bom anos para todos!

No passado Domingo fui eu a vítima de um encontro infortunado com uma patrulha de PSP aqui por Sintra.

Os dois amigos que comigo estavam não tiveram oportunidade de dar os bons dias aos Srs Agentes agentes, que mais não estão a fazer do que o seu trabalho.

Fiquei, não só porque acreditei que estava dentro da legalidade mas porque estava com a mochila no colo e telefone na mão a telefonar para um elemento que se tinha separado de nós. Talvez o que os agentes andariam à procura, provavelmente.

Resumindo, estando tudo dentro dos conformes - seguro, carta de condução, BI, documento único de circulação, luz e matrícula e sendo o mais possível cordial em todo o sentido; fui autoado por falta de piscas e tamanho de matrícula não homologado e além do mais não muito legível (cheio de lama em que, dada a nossa actividade, inevitável).
Escusado será dizer que posso ter sido também vítima pela fuga dos dois elementos que comigo ali estavam logo que viram o carro de patrulha.

Não obstante alguma ingenuidade minha, queria aqui perguntar o que os meus amigos costumam fazer, e como actuaram em situações destas.

Ciente do modo como alguns dos meus amigos aqui responderão, eu pergunto se não será melhor um pequeno debate/diálogo sobre um acordo a chegar com as mais altas instâncias rodoviárias para que cada um de nós - praticantes de Enduro - que de boa fé legaliza a mota o mais possível, não tenha de andar com o coração na boca ou qualquer receio de um ocaso encontro com agentes da GNR ou PSP.

Por uns pagam os outros, e acho que era tempo dum diálogo neste sentido.  

Os melhores cumprimentos a todos os que aqui perderem algum tempo a responder e derem as suas opiniões/pontos de vista.

Tiago Monteiro
Husaberg TE 250, 2012

Boas,

Tiago lamento profundamente o sucedido, e tal como nas restantes profissões, existem pessoas sem qualquer sentido de bom senso, achando eu que foi o caso dos agentes que te autuaram.

Ainda antes do fim do ano, fomos fazer uma volta e almoçamos num restaurante ao pé da estrada nacional.
Quando chegámos ao restaurante, pará-mos as motas e estávamos ali na cavaqueira, sendo que de repente chega um carros patrulha, que tal como nós lá foram almoçar, deram-nos o respectivo bom dia e não andaram a chatear, sendo que uma das motas até nem tinha matrícula.

O que eu quero dizer com isto, é que tives-te azar com os agentes que apanhas-te, excesso de zelo em qualquer profissão é mau em meu entender. Agiste de boa fé e foste "tramado", se calhar na próxima nem te dás ao trabalho de lhes dar o bom dia e ser cortês, simplesmente arrancas e ignoras a autoridade, que é o que esses dois agentes merecem.

Viva Ricardo,

Eram três. Foram simpáticos em todo o sentido mas pronto, talvez algum excesso de zelo.

Já temos passado por algumas situações em que os agentes sabem que apenas estamos de passagem pelo alcatrão e então, dando até o bom dia, deixam passar.

O que fico preocupado é se um dia destes algum de nós provoca um acidente ou tem um acidente e foge, e depois levamos todos nós por tabela.

Quanto aos piscas, pondero mesmo montar uns pequenos. Quanto à matricula, visto ter sido feita por mim, como tantas outras são, posso fazê-la um pouco maior ou então deixar estar, pois sei que uma de tamanho normalizado se irá estragar num instante, enquanto que esta dificilmente se vai.

O agente foi claro naquilo que disse, que a matricula teria que estar legível. De tempos a tempos então, teremos de limpar a mesma... :/

Boas,

Tiago compreendo o teu raciocínio, e até a tua posição.

Off topic, esses agentes a trabalhar para o estado Argentino, regalavam-se de facturar no Dakar, a facturar por causa das matriculas "obstruídas" por lama e pó

Atenção que não é só maior! a matricula tem de ser homologada, não é uma qualquer!!!