yamaha wr250f 2004

Boas pessoal, venho pedir a vossa ajuda, adquiri a cerca de 2 meses uma wr250f de 2004, e na altura o mecânico mudou o óleo e o filtro, e então eu quero fazer eu a própria revisão. mudar óleo e filtro do ar.

Tenho alguns cuidados com a mota, sempre que chego a casa do monte, lavo sempre com shampo próprio e lubrifico sempre a corrente com spray próprio e aplico wd-40 pela mota toda, excepto discos e kit de transmissão.

Actualmente tenho cerca de 400km feitos, e acho que está na altura de fazer a revisão, pois prefiro gastar agora o dinheiro do que gastar mais tarde e obrigado

eu tenho o manual da mota, mas não percebo nada daquilo, sei que leva 1.4l de óleo se mudar o filtro ao mesmo tempo.

Então agora é que vocês entram, queria que me aconselhassem qual o melhor óleo a utilizar e também o filtro de óleo.
O que tem a dizer dos filtro de ar da hiflofiltro?

Sou da zona do Porto, então preferia comprar em casas de maneira a tirar algumas dúvidas se as tiver, mas queria o vosso feedback, pois não nada melhor do que as experiências que nós passamos.

Agradeço qualquer ajuda pessoal.

eu sempre usei hiflofiltro e nunca tive problemas

o oleo que uso nao minha WR 250f é o motul 5100 10w40, tambem podes usar o yamalube mas acho que é mais caro

as yamaha´s sempre gostaram de Motul

mas esse óleo é semi-sintético, não devia de ser 100% sintéctico?

e o filtro do óleo também usas da hiflofiltro?

Boas

Já tive uma Yamaha como a tua e era precisamente de 2004.
Eu usei sempre Motorex Cross Power 10/50 API SL que é um 100% sintético, no entanto no manual diz para usar um API SG (mineral) ou superior tipo API SH SF SJ SL SM SN. Na minha opinião só deves usar um sintético se fazes competição ou andas com o motor em rotações muito altas bastante tempo. Claro que podes colocar um óleo sintético mesmo sem usares a mota nestas situações, a mecânica agradece. Quanto a graduação do óleo, no manual tem lá a explicar, mediante a temperatura ambiente, cá em portugal uma 10/40 ou 10/50 chega e sobra.
Dizes que a quantidade de óleo a colocar no motor após mudança do óleo e filtro é 1.4L, no entanto estás errado, essa quantidade é só se desmontares o motor, com a mudança de filtro deves colocar no máximo 1.3L.
Eu mudava o óleo e limpava o filtro entre as 25h e as 30h fazia entre 600km e 800km e em 3 anos de uso e 10mil km 0 problemas, nem válvulas foi necessário afinar. Deves estar a achar estranho eu dizer que lavava o filtro do óleo, mas é verdade, o original que vinha com a mota é de malha metálica lavável. Eu por vezes entre mudas verificava o filtro para ver se tinha limalhas, mas estava sempre normal. No teu caso se não tens o de origem, basta mudares sempre que mudas o óleo.
Quanto ao filtro do ar faço o seguinte, no verão de cada vez que vou ao monte faço uma lavagem e lubrificação, no inverno ando 2 vezes e depois lavo e lubrifico, ainda hoje faço este procedimento na minha mota actual e a mecânica mais uma vez agradece.

Fui

boas

Em principio vou por um 100% sintético, ao menos sei que é bom e a mota agradece, mais vale meter um bom do que depois ela se queixar. em relação ao filtro do óleo nao sei se o que lá está é o de origem, na altura da muda verifico.

Em relação ao filtro do óleo e do ar, qual é a marca que vocês aconselham?

Luis Quinta qual é a tua opinião sobre essa mota? gostavas dela para enduro? tens algumas dicas a dar sobre essa mota? Fizeste algumas melhorias na mota que tenha sido vantajosa para ti e para mota?

o problema é que as embraiagens das yamaha´s nao se dao muito bem com todos os oleos sinteticos

a minha mota estava a começar a apresentar o sintoma cronico que é o arrastar da embraiagem, com ela apertada a fundo a mota quer andar e nao a consigo por a trabalhar engatada.

o problema é que se nao for um oleo especifico para motas, por causa da embraiagem humida, a embraiagem começa a agarrar

na minha BETA 450 sempre usei motorex 10w60 e ela adorava, nesta optei pelo Motul, mas um dia destes vou testar o motorex de novo a ver se a embraiagem nao se queixa

procura na net por "yamaha wr 250f clutch problem" e ve o sintoma cronico delas, em que muitas vezes cobram uma embraiagem nova ao cliente e os discos estao em perfeito estado

ja andei a ver nos forums e o pessoal fala mesmo que o óleo pode ser determinante para a embraiagem não funcionar correctamente.

actualmente ainda tens a wr? com o óleo motul ja não tens aquele sintoma de a mota se arrastar em 1ª com a embraiagem apertada?

tenho a wr a cerca de 1 mes e ela trazia esse problema

na oficina apontaram logo para discos novos, mas eu como sou curioso fui procurar a soluçao, a mota vinha com oleo Petronas, mas esta semana mudei para Motul e notei que a mota deixou de fazer o tal arrastar.

tambem ja tinha furado a cesta da embraiagem para passar mais oleo, vê aqui http://www.thumperfaq.com/clutch_mods.htm

Eu como já tinha dito, usava Motorex e não tive problemas de embraiagem, e foi na mota impecável, quando a vendi. Fazia trialeiras e uns cavalos e duranto o uso que lhe dei, impecável.
Isso de os óleos sintéticos danificarem a embraiagem parece-me mais uma história daquelas...do que percebo dos óleos o que importa para a embraiagem é o óleo ter a especificação JASO MA. Eu próprio a muitos anos, apliquei numa Suzuki DR 350 que tive, um óleo MOBIL 1 0/50 100% sintetico um óleo topo em 1996) só que não era especifico para motores de mota (JASO MA) por isso a embraiagem acabou por começar a patinar. Com essa história acabei por ter de trocar de discos e de óleo, também é assim que se aprende.
As únicas alterações que fiz na mota foram nas suspensões, como peso cerca de 85kg comprei uma mola para trás e um par de molas para a frente e logo ai notei diferenças, depois optei por alterar as anilhas do cartucho da compressão e então ficaram ao meu jeito. Estas alterações foral de tal forma eficazes que acabei notar que o motor realmente não acompanhava o desempenho das suspensões, principalmente em caminhos com pedras e raízes. Depois acabei por optar melhorar o desempenho do motor com a eliminação por completo do "poço" que faz o carburador quando se acelera a fundo, e para isso coloquei um jigler de perdida nº50, optei depois por colocar uma panela de escape da wr250 de 2006 mas sem o silenciador e para acompanhar subi a agulha uma ranhura. Depois preocupei-me com a afinação do parafuso da mistura do ar, que efluência no arranque e nas baixas rotações, no inverno abria 2 voltas no verão 1.5 voltas, isto desde fechado para aberto.
Nunca optei por alterar a abertura de válvulas escape na árvore de cames, pois esta alteração além de a tornar mais pontuda (menos eficaz em trialeiras) iria implicar a eliminação do motor de arranque. Também nunca desliguei o famoso fio azul pois isso só fazia efeito com a alteração do avanço da came de escape.
Com estas alterações todas acabei por vender e comprar uma WR450F já com o quadro de alumínio e posso dizer que agora sim, tenho suspensões e motor. Engraçado que na 450 só tive que mudar óleos do amortecedor e na forqueta óleo e vedantes com menos atrito e afinações de "sag" e ficaram impecáveis.
Quanto ao campo de maneabilidade e estabilidade, a 450 está um passo acima do quadro de aço, e nem o facto de pesar mais cerca de 5kg e ter um motor mais pesado se nota, bem pelo contrário, por vezes parece que tenho uma mota mais leve, e só quando tenho de pegar na mota em trialeiras é que me lembro da 250.
A opinião final que fiquei acerca da WR250F de 2004 é que se trata de uma mota excelente para apreender e é uma companheira bastante fiável, com pouca manutenção. Nas mãos de um piloto experiente acaba por ser uma mota um pouco amorfa.

Fui

Esqueci de te dizer que o arrastar da embraiagem, tem a haver com os dentes que os discos provocam no cesto, isto acontece devido aos famosos "kits de embraiagem".
Solução, tirar o cesto fora e passar uma lima, isso de furar o cesto, pelo que percebi serve só para lubrificar melhor os discos e assim aumentar o seu atrito e fiabilidade.

Fui

LUIS QUINTA escreveu:

Eu como já tinha dito, usava Motorex e não tive problemas de embraiagem, e foi na mota impecável, quando a vendi. Fazia trialeiras e uns cavalos e duranto o uso que lhe dei, impecável.
Isso de os óleos sintéticos danificarem a embraiagem parece-me mais uma história daquelas...do que percebo dos óleos o que importa para a embraiagem é o óleo ter a especificação JASO MA. Eu próprio a muitos anos, apliquei numa Suzuki DR 350 que tive, um óleo MOBIL 1 0/50 100% sintetico um óleo topo em 1996) só que não era especifico para motores de mota (JASO MA) por isso a embraiagem acabou por começar a patinar. Com essa história acabei por ter de trocar de discos e de óleo, também é assim que se aprende.
As únicas alterações que fiz na mota foram nas suspensões, como peso cerca de 85kg comprei uma mola para trás e um par de molas para a frente e logo ai notei diferenças, depois optei por alterar as anilhas do cartucho da compressão e então ficaram ao meu jeito. Estas alterações foral de tal forma eficazes que acabei notar que o motor realmente não acompanhava o desempenho das suspensões, principalmente em caminhos com pedras e raízes. Depois acabei por optar melhorar o desempenho do motor com a eliminação por completo do "poço" que faz o carburador quando se acelera a fundo, e para isso coloquei um jigler de perdida nº50, optei depois por colocar uma panela de escape da wr250 de 2006 mas sem o silenciador e para acompanhar subi a agulha uma ranhura. Depois preocupei-me com a afinação do parafuso da mistura do ar, que efluência no arranque e nas baixas rotações, no inverno abria 2 voltas no verão 1.5 voltas, isto desde fechado para aberto.
Nunca optei por alterar a abertura de válvulas escape na árvore de cames, pois esta alteração além de a tornar mais pontuda (menos eficaz em trialeiras) iria implicar a eliminação do motor de arranque. Também nunca desliguei o famoso fio azul pois isso só fazia efeito com a alteração do avanço da came de escape.
Com estas alterações todas acabei por vender e comprar uma WR450F já com o quadro de alumínio e posso dizer que agora sim, tenho suspensões e motor. Engraçado que na 450 só tive que mudar óleos do amortecedor e na forqueta óleo e vedantes com menos atrito e afinações de "sag" e ficaram impecáveis.
Quanto ao campo de maneabilidade e estabilidade, a 450 está um passo acima do quadro de aço, e nem o facto de pesar mais cerca de 5kg e ter um motor mais pesado se nota, bem pelo contrário, por vezes parece que tenho uma mota mais leve, e só quando tenho de pegar na mota em trialeiras é que me lembro da 250.
A opinião final que fiquei acerca da WR250F de 2004 é que se trata de uma mota excelente para apreender e é uma companheira bastante fiável, com pouca manutenção. Nas mãos de um piloto experiente acaba por ser uma mota um pouco amorfa.

Fui

Boas dicas, isto realmente as motas nunca estão bem, ah sempre alguma coisa para alterar, em principio daqui a uns meses vou mandar fazer uma revisão a suspensão, e chega. daqui a uns tempos quanto a pratica for maior, aí sim tenho de comprar um wr450f, mas ainda tenho que ganhar aquele kit de unhas que não se compra em qualquer lado.

isso de o motor fazer poço na acelarações é uma coisa que me incomada, mas acho que já estou habituado e cada vez mais conheço melhor a mota para tirar as melhores prestações da menina.

A minha primeira mota foi uma cr250 de 98, e passado um ano comprei a wr, e estou adorar completamente, com a cr250 tinha medo de andar na mota, suspensões, baixas rotações, por vezes não dava gosto andar de mota, agora com a wr completamente diferente para quem está a iniciar no mundo do enduro.

Dizes-te que compras-te uma mola para traz devido ao facto de pesares 85kg, bem eu peso 89kg, qual foi a diferença na suspensão que sentis-te? Aonde compras-te? Eu sinto que está mota é um pouco baixa para mim, eu meço 1.90m, e ja lhe meti uns aumento no guiador.

Boas

Realmente ai está um exemplo que muitos portugueses deveriam seguir, passar de uma 250 2 tempos para uma 250 4 tempos foi a melhor opção, porque nós devemos mandar na mota e não a mota mandar em nós. É que em portugal a cilindrada mais vendida é a 450 e ao que vejo nem numa 250 4t sabem dominar e depois...
Eu comprei uma 450 porque já tenho 22 anos de monte e consigo andar muita vezes de punho trancado a voar por cima das pedras, brutal.
Olha isso do poço é barato resolver, vais a um agente da YAMAHA e pedes esta ref. 4JT1494F0700 e depois vais a um mecânico e pedes para substituir o jigler de perda (leak Jet) do power Jet, e adeus poço nas acelerações.
A diferença de trocar a mola é conseguires obter o máximo de rendimento do teu amortecedor. Não vale nada andares a dar "cliks" nos afinadores do amortecedor ou forqueta se tens as molas desenquadras para o teu peso.
Os fabricantes calculam as bielas do amortecedor e cartuchos hidráulicos mediante um "SAG", no caso desta mota é de 100mm. Se andares com um SAG muito alto tipo 120 ou mais, o que vai acontecer é que em saltos o amortecedor esgota facilmente o que causa instabilidade na mota e quando andas a passar por obstáculos parece que o amortecedor está duro pois ele está a trabalhar na zona mais dura das bielas e hidráulicos, além do mais ao comprimir bastante o amortecedor vais alterar a geometria da mota, que nesta situação vais diminuir a maneabilidade da mota, para não dizer que vais andar a bater com a parte inferior do quadro no chão com bastante facilidade. Isto parece complicado mas é assim mesmo. SAG é a diferença entre a medição do eixo da roda traseira a um ponto fixo no quadro da mota com ela suspensa no ar (colocada no descanso central) e depois a mesma medição com o piloto completamente encima da mota (pés incluídos) de preferência com equipamento habitual. Depois de obter o SAG pretendido ainda temos que ver a mesma medida mas sem o piloto, e desta vez com a mota na vertical mas pousada no chão. Se a diferença deste valor com a medica com a mota elevada for inferior a 25mm a mola é mole, se o valor for superior a 35mm a mola é dura. No teu caso nem percas tempo a tentar medir, porque o que vai acontecer é que vais obter um SAG completamente fora dos 100mm pretendidos.
Ao comprar a mola correta vais conseguir andar com a mota dentro dos parâmetros originais e assim usufruir mais do comportamento da mota. Para o teu peso uma 5.3 kg/mm é a mais indicada a de origem é uma 4.8 kg/mm, o pior é o preço da mola que ronda os 120€ mas olhando aos benefícios é bem mais barato que um escape e com resultados bem melhores. Fala com a Enduro Portugal Shop para adquirires uma mola a bom preço que são impecáveis, foi de lá que mandei vir a minha.
Quanto a forqueta para o teu peso e nível de condução se calhar com as anilhas de 2.3mm aconselhadas pela Yamaha para aumentar a dureza deve chegar. Na frente o SAG deve andar entre os 80mm e é mais facil medir, basta usares uma abraçadeira de plástico.
Espero ter ajudado, caso tenhas alguma dúvida estás a vontade, adoro ver o pessoal a sorrir a andar de mota

Fui:smota: