Top 5 vendas de motos TT

Em 2016, foram estas as motos Todo-o-Terreno mais vendidas em Portugal (fonte: ACAP):

57 KTM EXC 250
50 Yamaha WR 250F
42 KTM EXC-F 350
41 Yamaha WR 450F
39 KTM EXC 300
Logo, o que não é surpresa para muitos, KTM e Yamaha são as marcas que mais vendem.    

O que mais me surpreende nestes dados é facto de ainda se venderem mais motas de Enduro a 4 tempos que 2 tempos.

Pois, apesar da moto mais vendida ser uma 2T, em termos gerais, continua a vender-se mais 4T.

Mas, há cerca de 15 anos atrás, quando se previa o fim das 2T, quem diria que estas máquinas voltassem a estar em alta, no enduro? E agora, que até já se prevê a introdução de injecção nestes motores, acho que o número de vendas irá continuar a aumentar.

Se prevê não, já é uma realidade Jofico, a tua marca favorita a KTM, já mostrou a KTM 2018 na versão EXC 250 e 300 TPI, com injecção de combustível.
http://www.enduro21.com/index.php/40-general/1966-ktm-officially-confirm-fuel-injected-two-stroke-enduro-bikes-due-may
O mercado das motas de Enduro está novamente numa fase de reviravolta e de certeza que as outras marcas Yamaha, Honda e outras estão a testar as sua soluções, vamos aguardar para ver.

E já vem ai em Maio!!!!

Honda??? 2T???? deve ser isso!!!
E é a marca com mais fãns!!! Enfim, são politicas...

Pois, a politicas são o número de vendas, e ai o mercado Americano e Australiano é que mandam.
O mercado Europeu é diferente em tudo, até mesmo no numero de vendas, dai que algumas marcas Japonesas não apostem nas 2 tempos pois são motas mais procuradas na Europa. Ainda por cima, existem marcas como a KTM, Husqvarna, TM, GasGas, Sherco, e Beta que acabam por absorver os poucos clientes dispostos a comprar motas de Enduro a 2 tempos.
Vejam só o exemplo da Yamaha, tem uma versão da YZ 250 que é a X, que tem quase tudo para concorrer com as europeias, mas como no mercado Americano e Australiano não "pedem" arranque eléctrico, não se preocuparam em aplicar o botão mágico, pois teria custos. Mesmo assim as vendas nesses países são fortes e conseguem concorrer de forma dominadora com as Europeias.
Repara que houve um importador em Espanha que tentou implementar essa versão das YZ250X com o nome de WR e mesmo assim não pegou, ainda por cima a norma Euro 4 entrou em vigor.
A prova disto mesmo é também o facto de agora quem comprar as novas YZ250 já não as conseguem matricular, visto que devido a essa norma a Yamaha já não consegue homologar essa mota, bem como a YZ250F e YZ450F.
Mesmo a Honda, que só implementou a CRF450RX em 2017, desenvolveu essa mota para dar resposta a YZ-FX da Yamaha e nem se quer se deu ao trabalho de desenvolver uma versão para a Europa, acabando por deixar aos importadores de cada país Europeu, a responsabilidade de implementar o modelo no mercado.
Enfim esta é a realidade com a qual temos de viver, e só mesmo quem é fã da marcas Japonesas, como eu, é que se apercebe destas coisas, e muito sinceramente, é frustrante.

Apesar de as 2T serem muito mais procuradas no mercado europeu, relativamente aos mercados norte-americano e australiano, penso que a procura destas motos para enduro irá continuar a aumentar, tal o sucesso que estas máquinas têm alcançado, nas provas extreme e não só.

ArTuRiX escreveu:

E já vem ai em Maio!!!!

Honda??? 2T???? deve ser isso!!!
E é a marca com mais fãns!!! Enfim, são politicas...

Quando se fala em Honda CR, toda a gente pensa em potência, que elas têm, e muita. Por isso, é uma marca com muitos fãs.

Felizmente, que os europeus, principalmente a KTM, continua a evoluir as 250 e 300 2T, que em 2018 já virão com injecção. Em Portugal, em 2016, a EXC 250 já foi a moto TT mais vendida. Em 2017, as vendas também devem estar a correr bem, e para 2018 é esta a imagem da máquina:

LUIS QUINTA escreveu:

Se prevê não, já é uma realidade Jofico, a tua marca favorita a KTM, já mostrou a KTM 2018 na versão EXC 250 e 300 TPI, com injecção de combustível.

Assim, para 2018, a KTM/Husqvarna 250 e 300 serão TPI (Transfer Port Injection). Com isto, acaba a técnica de trocar gigleurs para afinar a carburação.

E li que terão lubrificação separada, ou seja, deixa de ser necessário fazer a típica mistura de óleo.
Está previsto a sua chegada ao mercado, no início do próximo verão.

Jofico, já viste, vão passar a ser como as DTR , claro no que toca na parte da mistura, pois as DTR não eram de injecção.
Relembrar também que as Beta em 2015 já introduziram o sistema de lubrificação automática do motor, digamos que para o utilizador comum é o ideal.
Com injecção, os utilizadores vão poupar na gasolina e no óleo, e o ambiente agradece

LUIS QUINTA escreveu:

Jofico, já viste, vão passar a ser como as DTR  

Atenção que há DTRs e DTRs, que com a correcta preparação podem ficar bem diferentes. Não querendo cair no offtopic, lembrei-me da DTR que eu tive há 22 anos atrás, que estava devidamente preparada para enduro (comprei-a a um amigo, que com ela terminou o nacional de enduro em 3º lugar, na classe que havia na altura: 125 Promoção). E esta DTR estava sem autolube, ou seja, era necessário fazer a mistura com óleo 100% sintético, como em qualquer 2 tempos de competição.

Voltando à KTM/Husqy 2018, o facto de não ter que se andar com a embalagem de óleo para a mistura, será uma mais-valia. Apesar de que, os mais puristas podem sentir falta de todo aquele ritual de levar a embalagem de óleo na sacoche e depois fazer a mistura de acordo com o tipo de percurso (mais ou menos óleo, consoante um piso mais rápido ou trializante)…